Quanto de mim dei
A uma personagem que criei
Dei-lhe um nome
Que não o meu
Dei-lhe fome
Foi ele quem comeu
E eu não
Minhas eram suas as vontades?
Quantas mentiras me contei como verdades?
Dei-lhe nome de João Marcos
Dei-lhe pés, e ele deu-me passos
Imaginei-o
Criei-o
Mas se ele sou eu?
Tenho razão e credo
Mas dizer "EU CREIO"
É algo que já não posso querer
Blog de poesia com outros géneros em regime de Part time (Poetry Blog and other genres in Part-time)
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Quanta reflexão, e essa progessão criada, um heterônimo talvez.
ResponderEliminarGostei, tanto que tomei a liberdade de compartilhar na minha página no face https://www.facebook.com/pages/Banzeiro/207035766029726
Estou recomeçando meu blog de poesia do zero, se puder dá uma força lá.
http://banzzeiro.blogspot.com.br/2015/01/escreviver.html
Forte abraço, Otávio M. Silva