Escondida em árvores-pistolas, amazónias e humidade
Suando doutrina revolucionária
Apenas já só consigo suar humanidade
Hidrato-me em rum, cachaça e paz
Rebentando assim as minhas veias
Numa guerra interior pacífica
Numa guerra exterior de macas sujas
Sujadas pelo homem que já não existe
Que antes falou mas agora jaz
Sereno-me neste calor de mosquitos
Nesta floresta de janela aberta
Morteiros, ponteiros, balas - apitos da noite em clareiras
Estrelas cadentes mecânicas derradeiras
Agora de olhos fechados para sempre sereno
Sem comentários:
Enviar um comentário