quinta-feira, 10 de julho de 2014

Floresta

Estranha a forma como lidamos com o estranho
Como temos medo do que não conhecemos
Como resistimos à evolução com opressão
Ensinamos velhos dogmas nas escolas
Decoramos o nosso cérebro com móveis
Sem reflectirmos se fica bem
Mas continua a parecer bem ser filósofo
Apenas não conseguem sobreviver
Continua a ser intelectualmente superior ser escritor
Apenas não chega sequer para comer
Na lei da concorrência ganha sempre a maioria
O velho face ao novo
Os velhos face aos jovens
Mas nós estamos atentos
Estamos cá há mais tempo mas calados
À espera de gritar, à espera de quebrar
Correntes, algemas e cadeados
Somos os novos
Os estranhos
Os imortais
Ervas daninhas cortadas que crescem em maior quantidade
Até sermos prado
Até sermos floresta

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