Entrego o meu corpo a uma multidão de mãos para me despir
Deixo-me levar nas suas ondas sedentas
Rasgo-me nas suas unhas sangrentas
Para me levar
Para ficar despido de disfarces
Despido de camisas e formalidades
De calças e falsas castidades
Agora sou mais um na manifestação dos sem roupa
Dos gordos e dos desnutridos, dos que não se simulam
Soldado no exército dos que só procuram ser
Servo do capitão sexo só me resta obedecer
Marchemos juntos contra o frio que congela a mente de uma sociedade que se tenta esconder
Juntos contra a sociedade onde o prazer se rotula em tantos adjectivos não cruzados
Juntos contra a força casta dos pobres e a exuberância escondida burguesa
Marchemos deitados cruzando os sexos dos anjos com as bocas dos demónios
Para que a terra seja o céu
Para que a terra seja o inferno
E a vida seja só isto:
O tempo que desperdiçamos por aqui
Blog de poesia com outros géneros em regime de Part time (Poetry Blog and other genres in Part-time)
domingo, 15 de junho de 2014
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