Ser pai de mim próprio
Com bigode, mosca e um ar tão pouco imperial
Ser mãe e auto-mamar
Ser máquina de café e adrenalina de um viver experimental
Decidir a vida em dois segundos
Ter esplanadas de inspiração
Oásis de mesas amarelas para subir
Gritar e fumar e beber
Perder a voz o fígado e até um pulmão
Ser artista sem chiado
Ou com ele só a arder
Ser feroz e mal criado
Para melhor me poder criar
Com sorte até posso vir a crescer
Crescer longe talvez com duas casas
Ser pinguim só que com asas
Para mergulhar e não voar
Escrever até mais não
Com a carneirada no bolso para encaminhar
Cacicar sonhos para não poder perder
Poder para nada ter
Cinco tostões
Cinco corações
Cinco tradições
Sinto contracções
Sinto e sento-me onde quiser
Para poder ser homem
E quando me apetecer quem sabe ser mulher
Artista de um pouco de fé
Pintando versos com tinta de café
Blog de poesia com outros géneros em regime de Part time (Poetry Blog and other genres in Part-time)
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